2 de set. de 2011

Porque andamos de moto???!!!

Vi duas citações que achei interessante compartilhar aos amantes das duas rodas e amigos e aos que procuram a resposta de passarmos frio e desconforto com um sorriso no rosto!
(momento salsicha poético!! rssr)

Pilotar motocicleta entre o céu e o asfalto é correr risco de não ter tempo pra mais nada.
Pegar a estrada com irmãos de fé e destino é correr risco de não querer voltar mais.
Ajudar um motociclista na estrada é correr risco de conquistar sua amizade e cumplicidade para sempre.
Contar as tuas histórias de motociclista pra outrem é correr risco de libertá-lo de uma escravidão e transformá-lo em motociclista.
Defender teus sonhos e ideais no motociclismo é correr risco das pessoas entenderem porque elas fazem terapia.
Seguir a tua paixão sem medir pequenas consequências é correr risco de se livrar de um monte de grandes consequências.
Viver a todo momento sobre uma motocicleta é correr risco de não conseguir mais sair de cima dela.
Estar de motocicleta numa estrada desconhecida é correr risco de descobrir gente e lugares que jamais esqueceremos.
Vida sem riscos não faz sentido, sem muito sentido é viver a vida sem riscos.
É possível viver a vida sem correr nenhum risco, sem risco entre sonho e pesadelo, sem risco entre confiança e insegurança, sem risco entre atenção e desprezo, sem risco entre existir e vegetar, sem risco entre nada.
É possível viver a vida sem correr nenhum risco, pra evitar sofrimentos e desilusões, mas que só evitam riscos, e grandes oportunidades.
De sentir, de aprender, de mudar, de crescer, de amar, de viver.

Corram riscos de motocicleta, mas não com a motocicleta.
Façam as tuas escolhas e boa viagem.

Reinaldo Brosler do site Riders Of Freedom e VP do Águias do Vale MC
________________________________________________________________________
Estranho personagem, esse tal de MOTOCICLISTA...

Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada. Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso. Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros. ..) sem ter que gritar e assim por diante.

Intrigante personagem, esse tal de motociclista.
Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.

Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida.
Esquisito...

Prestei mais atenção e descobri que eles frequentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.
Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, policiais, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente.

Muito esquisito...
Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.

Vi, ouvi e meditei sobre o assunto. Mudei a minha vida...
Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.
Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer.

Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos.
Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.
Quem sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar.
Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista) , vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.

O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista.
Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.

Hoje, minha garupa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.

Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.

Quem sabe ganharemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.
Fernando Drummond

6 comentários:

  1. Nossa Salsicha vc me comoveu agora,não estou contendo minhas lagrimas em meus olhos,vejo assim um novo garoto juizado e não mais sem juízo,vejo que as boas dicas de nosso amigo Wagner lhe ajudaram a essa mudança espetacular,torço do fundo do meu coração que vc continue assim com esse pensamento bonito e que vc seja um exemplo de um bom Motociclista
    Obrigado por nos motivar a continuar sendo Motociclistas mesmo passando por tantos perigos e desconfortos estou feliz em ser um Pássaro livre pra voar em minha Moto
    Um abraço a todos Malacabados e que nunca falte uma moto pra gente andar até mais bom fim de semana a todos e vamos torcer os cabos galera !!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. Faço das palavras do Rodrigão as minhas palavras!!!....kkkkkkkkkkk chorei largado!!!..kkkkk

    ResponderExcluir
  3. to falando q o Salsicha tá melhorando mesmo....
    até filosófico ele tá ficando...

    ResponderExcluir
  4. Fala serio vai Wagnão! mereço um estrelinha do ultimo passeio... até harley e shadow passou agente e eu nao fui atras pra impor respeito...To me tornando um motociclista melhor...(ah tá rsrsrs).

    ResponderExcluir
  5. E aí bikers? Só um alô, o primeiro texto não é de autoria do Fábio Teixeira, é do Reinaldo Brosler do site Riders Of Freedom e VP do Águias do Vale MC. Abraços e boas estradas.

    ResponderExcluir
  6. ImRider, obrigado pelo esclarecimento, de onde tirei a citação estava como autor o Fabio.

    Abraços e bons kms pra voces tbm!

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.